Quem é que emite o certificado que diz que somos o que nós somos? Quando a gente aprende a ler e escrever a escola vai lá e faz um ritual chamado de formatura, atestando socialmente que somos capazes de fazer aquilo que dizemos que sabemos fazer (ler e escrever). O ponto é que tem umas outras coisas que a gente aprende que ninguém dá diploma, faz festa e traz uma bandeja de salgadinhos e refrigerante, sabe? E que pena, porque ia ser massa demais ter celebração pra tudo.
Tem uma amiga minha que é ótima em acolher pessoas que não estão 100%, uma outra é ótima em receber pessoas em casa e tem um amigo me ensinou a usar taças fora de datas especiais. Esses saberes alternativos, digamos assim, dizem muito mais sobre quem nós somos do que os títulos que recebemos ao longo da vida. Mas, infelizmente, a nossa sociedade prefere dar valor a muito papel. E que dó por isso.
Tô compartilhando esse rolê todo porque essa semana fui selecionada para fazer parte de não um, mas de DOIS programas de aceleração para pessoas que produzem conteúdo. Um do Linkedin - numa rede de 50 milhões de usuários (dado de Agosto/21) fui uma das 100 pessoas selecionadas - e outro do Itaú, em que fiquei entre os 400 da primeira etapa. Massa isso, né? Devia ser.
O problema é que agora tô aqui, completamente Ablublubé das ideia pensando em quando foi que eu virei essa chavinha e ‘cheguei lá’, quando foi que me tornei uma pessoa que cria conteúdos. Porque para mim, a dúvida (e a síndrome da impostora) ainda são uma constante. Então, por favor, me ajude aqui: o que você sabe fazer muito bem mas que não tem um diploma que te certifique?
Tô aqui esperando tua resposta, vai ser muito bom conhecer competências que vão além do Lattes. =)
Para fechar essa conversinha boa, vamos as dicas de hoje? Sim, no plural. Hoje vou furar o compromisso de 1 dica por sexta e voltar aos velhos tempos. Bora?!
⭐Ajuda aê
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🎵 No fone
Aqui vão 4 playlists que eu amo, de creators que eu também amo. Vai que tu ame também, né?
#5 - Comfy Songs (Hariana Meinke)
Não Ouviu? 2021 (Zeca Camargo)
Guardei meus olhos nos teus - Gui Poulain
📽️ Pro sofá
Não tem nada a ver com o tema, mas depois de duas cervejas eu achei importante te dizer que o novo filme da Tilda Swinton, Memória, chegou hoje nos cinemas nacionais - mas também já está no Mubi, caso você assine.
Bem, acho que as dicas não fizeram muito sentido com o tema de hoje, né? Na verdade eu tava dando uma lida nas edições anteriores dessa newsletter e achei que voltar as origens - e ser mais aleatória talvez fizesse sentido. Tem tanta coisa flutuando por aqui que achei bom dar um pouco de vazão…espero não te bagunçar muito e que, de alguma forma, essa conversa faça sentido por aí. Eu sempre espero isso, na verdade.
Um beijo pra tu, bom final de semana.
Se cuida, cuida de quem tu ama, e, principalmente, não esquece de dizer que ama quem tu ama.
Ane Maria
Eu vou dizer logo que eu AMEI que voltou várias dicas, não tava curtindo muito uma dica só. Acabava logo a leitura e eu ficava sentindo falta. Hahahahaha. Eu descobri que eu sou MUITO BOA em fazer telemensagem 😌
Chega me arrepia… que diacho de dom é esse que você tem de transcrever um sentimento que a gente não sabe explicar? Pensei isso sobre a Glória Perez essa semana enquanto eu assistia seu depoimento sobre o que sentiu quando a filha morreu, e me fez desabar. Isso aqui deve ter o nome de post ir porque é o tipo de texto que eu gostaria de pregar na testa e sair por aí sustentando pra não precisar mais achar explicações. Continua, Ane! O que valida sua competência tá do outro lado - da tela, da mesa, da rua - só esperando seus textos em forma de abraço. ❤️