Para ler ouvindo…
Essa semana eu li um tweet que tá queimando tudo aqui por dentro. Ele dizia algo mais ou menos assim: ‘fico pensando em quem eu seria hoje em dia se a pandemia não tivesse acontecido’. E assim…com toda, mas assim, TODA certeza desse mundo, eu não seria quem eu sou hoje se a pandemia não tivesse acontecido. Sei que é meio louco pensar e afirmar algo com base em puro achismo e informações tiradas diretamente de fontes da minha cabeça, mas é um fato. E talvez seja um fato para você também. Já pensou sobre isso?
A pandemia da Covid-19, graças a ciência findada agora em Maio, transformou a forma com que a gente se enxergava. Pautou relações, nos fez viver lutos absurdos - e até hoje nos deixa em estado de negação quando pensamos em nomes com Paulo Gustavo, amigos e parentes muito próximos. Ela nos fez tomar decisões enormes, mudar de cidade, de emprego, nos fez aprender a limpar e a cozinhar. Orações e músicas eram comuns nas nossas janelas, e a indignação virou uma companhia diária (ao menos eu espero que você tenha se indignado) com as decisões do governo. Era um misto de que perder a nossa humanidade, mas sem perder a esperança. Essa? Jamais.
Mas de alguma forma, dessas que só acontecem em filmes, uma parcela de nós foi poupada. Passou ilesa, mas não sem se perguntar: porque não eu? Hoje, pensando na frase que abre essa edição, penso: talvez tenha sido um pouco com a gente sim, mas, de uma maneira que sequer ainda dê para mensurar. E o que nos resta agora é refletir sobre o que ficou, sobre o que somos nós. Afinal, é muito é bom saber que ainda estamos aqui. É?
E vamo para as dicas? Prometo prometido que serão bem de boas, confia!
💡Ajuda aê, fia!
Você sabia que o governo liberou a vacina bivalente para todo mundo > 18 anos? Ah, não sabia? Então agora vai ficar sabendo! E aproveita a deixa pra ir no postinho se vacinar nesse final de semana, POR OBSÉQUIO? A quantidade de pessoas ao meu redor que ainda não se vacinou é enorme! E assim, né por nada não, mas quero te lembrar que se a gente tá aqui é porque as vacinas no salvaram, tá? Vacila não, querida(o)!
📥 Pra tu ver, ler ou ouvir, tá?
Meu pai entrou na Netflix e eu só te digo uma coisa: vai. Fundo. Forte. Com lenço de papel do lado, por favor. E cuida de você depois desse filme porque ele é lindo, mas, ao mesmo tempo, é daqueles que deixam a gente pequena(o), feito algodão molhado.
🍒 Cereja do bolo
Eu sei, experimentar coisas diferentes cansa e gasta energia. Mas olha só o tanto de coisa que mudou na sua vida de uns anos para cá, será que não vale dar uma experimentada em algo novo, que tu nunca ouviu antes? E, mesmo que já tenha ouvido, que tal dar uma chance para o novo (?) cd dos Tincoãs - Canto Coral Afrobrasileiro?
Se tu não gostar, devolvo teu dinheiro (kkkkkkkkkkkkkk)!
💜 Apoie uma pequena
A Jana Viscardi é uma produtora de conteúdo (e doutora em Linguística) que me ensina todos os dias que língua e comunicação é muito, mas muito, além do que a gente acha que é. Através de críticas geniais ao que se entende como jornalismo hoje em dia, memes, vida real (amo essa parte) e vídeos que nos inundam de conhecimento, ela ocupa um espaço super bacana na internet. Vale a pena apoiar e acompanhar o trabalho dela!
Fico por aqui, meio que me desculpando por ter pesado no assunto dessa edição - tantos anos depois. Mas é que eu aviso sempre: um tema-convite para refletir é que o torna essa newsletter o que ela é e cabe a tu decidir se o tema vai de base ou se vai ficar por aí como fica me rondando por aqui, tá?
Obrigada mais uma vez pela companhia - inclusive durante a pandemia. Muitas e muitas vezes ter esse compromisso aqui com você foi o que me ajudou a ficar sã das ideia. rs
Ps: Viva Santa Rita Lee Jones! A gente fala mais sobre isso daqui há 15 dias, eu ainda não tô preparada.
Um abraço forte e resistente,
Ane Maria
No bloquinho…
Permanecemos e permaneceremos acompanhando seu conteúdo potente.
Um beijo!
Ohhh, sem Rita Lee... tao rápido, existe um planeta liiindo, recebendo essas divindades, nao é possivel! Sem pandemia, mas com medo.