Talvez você não saiba, mas eu trabalho na área de comunicação e gosto de estudar sobre esse universo. Meu rolê com a comunicação veio bem antes de eu me apaixonar por recursos humanos, área que atuei por 10 anos (me formei no último sábado, yey!)
e até pouco tempo eu achava que eram áreas muito opostas, confesso. Recentemente comecei a fazer cursos, entrar em workshops, ler livros e vi que no final tudo se trata de gente, de comportamento, de hábitos e formas de consumo.
Chegar a essa conclusão, de que uma marca não existe sem pessoas por trás dela ou para consumi-la, muda um pouco o sentido das coisas quando penso no papel dos influenciadores digitais e no tipo de conteúdo que eu mesma gero todos os dias. Todas e todos nós temos uma enorme responsabilidade com o que (e como) levamos para para as nossas redes sociais, para os espaços digitais, e é importante nos perguntar se:
Qual é a fonte dessa informação? (Não vale falar que é a própria internet)
Eu violo o espaço/direito de alguém com isso que quero fazer/dizer?
Eu estou usando a ideia de alguém sem dar os devidos créditos?
Digo isso porque em algum momento você também irá influenciar alguém e é legal fazer isso da forma correta, com ética. Digo isso porque você e eu escutamos pessoas (e empresas) constantemente nos dizendo o que comprar, o que vestir, com quem andar e onde ir, desde que o Facebook Inc. (Meta desde ontem) decidiu moldar quem somos. Então, para frear esse movimento, meu convite é para que estejamos atentas(os) e fortes, fazendo faxina na lista ‘seguindo’ de vez em sempre e questionando: o que estou consumindo me faz realmente bem? Obs: Isso inclui essa newsletter.
📽️ Pro sofá
O mundo dos influenciadores é vasto, a gente sabe desde que assistiu As Patricinhas de Beverly Hills. Dessa vez fui pegar referências sobre o tema para que tu curta esse feriadão na Gama Revista (recomendo demais):
Netflix: Império de Memes (2018) fala da proporção que a coisa tomou, entrevistando gente como Paris Hilton.
HBO: Fake Famous (2021) propõe um experimento: tenta transformar três anônimos em influenciadores. Vale também ver VIPs, brasileiro, genial.
MUBI: “Sweat” (2020) mostra uma influenciadora fitness que tem dificuldade de encontrar conexões afetivas reais e precisa lidar com stalkers
GOOGLE: “Ingrid vai para o Oeste” (2018) é uma sátira sobre a obsessão de uma fã por uma influenciadora digital.
💡Experimenta aqui
Antes de começar a seguir alguém (ou de curtir algo) visite o perfil da pessoa. Veja se realmente aquilo condiz com todo o resto porque quando a gente mete o dedo no like, é como se tivesse validando (às vezes financeiramente) aquela ideia ou aquela pessoa e que sim, ela merece seu apoio. E de vez em quando vai também naquela página que tu começou a seguir de memes, pra ver se ela ainda é a mesma. Em tempos líquidos um check duplo nunca é demais! Fora que o algoritmo vai começar a te oferecer mais e mais conteúdo sobre o que você curtiu, beleza?
⭐Ajuda aê
Eu pensei em trazer aqui uma lista das newsletter que eu assino, das pessoas que eu acho que tem um conteúdo massa, dos canais e podcats que eu gosto, mas resolvi inverter a rota do jogo! Dessa vez, diz tu? Quero saber o que tu anda fazendo, vendo, lendo, amando, interagindo. A vida é via de mão dupla, parça, e saber sobre o que tu que me lê gosta (afinal aqui não tem algoritmo) faz nossa troca ficar ainda mais gostosa! Clica no responder a este e-mail e é só!
Espero que você esteja bem e que o mundo não esteja caindo sobre a tua cabeça. Caso esteja, experimente dar um tempo nas redes sociais, eu passei um ano fora do Instagram e foi massa, de verdade! Já caso não esteja, levante suas mãos para o céu e agradeça ao universo, a Deus, a Oxalá, a Maria, a todo mundo que puder e tente permanecer assim!
Agora vou descansar que hoje eu só volto quarta! Bom feriadão e cuide de você e dos seus pensamentos nesse período, tá? Beijo e até a próxima sexta,
Ane Maria
No bloquinho:
É bom escrever, melhor ainda, com honestidade sobre o que vivemos e sentimos. Parabéns pelos seu textos e dicas.